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terça-feira, 15 de agosto de 2017

TERCEIRO ANO- PERÍODO LIBERAL/DEMOCRÁTICA

Slides como conteúdo das aulas:
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Vídeo-aula:



Esquema-resumo:
Período Populista

  • Discussão da época: abrir ou não a economia para o capital estrangeiro?
  • PSD: pró- Vargas,  basicamente de empresários e defensor do pequenas concessões aos trabalhadores.
  • PTB: pró-Vargas., basicamente formado por defensores do trabalhismo e do nacionalismo.
  • UDN: anti-Vargas, com discurso moralista e defensores do capital estrangeiro.
  • Comunistas: postos na ilegalidade durante a Guerra Fria. Reunia intelectuais e artistas. Pretendiam (e não conseguiram) atingir a massa de trabalhadores.
  • O cenário político girava em torno de aliados e opositores de Vargas.
  • A Segunda Guerra foi economicamente benéfica para o Brasil: aumento das exportações e industrialização.
  • Eurico Dutra (PSD) foi eleito com apoio do já deposto presidente Vargas. No seu governo, o Brasil perdeu a chance de investir na industrialização, não tirando vantagens da fraqueza industrial européia no período após a Segunda Guerra. O governo investiu em importações, favorecendo o aumento da inflação e achatando salários. Só no fim do governo Dutra, houve investimento em indústria de produtos essenciais.
  • Na Guerra Fria, o governo brasileiro adotou uma postura pró-EUA, rompendo relações com a URSS e pondo o Partido Comunista na ilegalidade, perseguindo seus membros, intervindo em sindicatos dirigidos por membros do partido.
  • Vargas foi novamente eleito (candidato pelo PTB), desta vez por voto popular, em 1950, mas com posse discutida, já que não atingira a maioria de votos.
  • Período confuso: inflação discutida (25% ao ano), acusado de incentivar sindicatos a fazer greves (e com elas, criar um clima de golpe de Estado para se manter por mais tempo no poder). Havia um intenso debate entre nacionalistas (defensores do investimento do Estado na economia) e entreguistas (defensores da abertura da economia para o capital estrangeiro). Sua atitude de dobrar o salário-mínimo irritou os empresários.
  • Limitar a remessa de lucros por empresas estrangeiras? O PTB é a favor, a UDN é contra.
  • Que ramo da economia priorizar? Agricultura (vocação histórica brasileira) ou Indústria (gerar mais riqueza).
  • Nacionalistas defendem o controle do Estado sobre as riquezas do sub-solo, criando a campanha “O Petróleo é Nosso”, que culmina com a criação da Petrobrás, irritando empresas inglesas e americanas.
  • Criação do BNDES: financiar o desenvolvimento de indústrias e energia.
  • O governo sofria intenso ataque da imprensa, especialmente do jornalista Carlos Lacerda, que foi vítima de um atentado cuja responsabilidade foi assumida pelo chefe da guarda pessoal de Vargas, que ficou ainda mais isolado na imprensa e agora, pressionado a renunciar por militares.
  • A crise política culminou com o suicídio do presidente, que deixou uma famosa carta-testamento.
  • A situação se inverteu com a morte de Vargas: ele, de vilão à herói, e seus opositores, de perseguidores a perseguidos. Lacerda foi obrigado a ir embora do país.


  • Juscelino Kubitschek: ex-prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas. Eleito presidente pelo PSD, com a promessa de fazer o país crescer “50 anos em 5”.
  • Plano de Metas: industrialização rápida abrindo a economia para empresas nacionais e estrangeiras, e às custas de endividamento externo e aumento dos gastos do governo.
  • Sua posse foi contestada, por não conseguir a maioria dos votos. Militares aliados à políticos da UDN ensaiam uma revolta em Jacareacanga, com apoio do presidente interino, Carlos Luz. Parte das Forças Armadas, lideradas pelo Marechal Lott promovem um contra-golpe que garante a posse.
  • Construção de Brasília, pela dívida externa, do déficit público e da inflação. O salário não aumentava.
  • Investimentos: a produção hidrelétrica cresceu 60%  e a de petróleo, 1150%. Garantir crescimento.
  • Substituir a agro-exportação pela industrialização e crescimento da produção de bens de consumo
  • Período de euforia: alto crescimento econômico, urbanização, vitória na Copa de 58 e Bossa Nova
  • Brasília, a “meta-síntese” e nova capital: construção rápida e cara.
  • Jânio Quadros: eleito sucessor de JK, com um discurso moralizante e com apoio da UDN (que estaria “de porre”). Ex-governador de São Paulo, se “afirmava um político diferente, que “varreria a corrupção”.
  • Jânio conseguiu desagradar até aliados: tinha uma política externa independente, condecorando Che Guevara e reatando relações com países comunistas, eliminou gastos e investimentos públicos, e tomou medidas curiosas (sobre brigas de galo e biquínis). Sua renúncia não foi explicada. Teria articulado golpe para se manter no poder.
  • O vice, João Goulart, estava em viagem à China, e era rejeitado por setores conservadores, por sua ligação com Vargas e o sindicalismo. Jânio esperava mais poderes com a rejeição ao seu vice, que teve a sua posse ameaçada, e só garantida por uma campanha (“a rede da legalidade”), e um acordo que lhe retirava os poderes através da instituição do Parlamentarismo.
  • O Parlamentarismo foi extinto por um plebiscito, que devolveu os poderes ao presidente, que a partir disso, elaborou um Plano Trienal para o resto de seu mandato, que incluía controle de gastos, renegociação da dívida externa, redução dos gastos públicos e da inflação. Não conseguiu, desagradando até aliados, mas foi boicotado pelo FMI (não renegociou dívida) e prejudicado por inúmeras greves.
  • As Reformas de Base beneficiariam os mais pobres: reforma Agrária (oposição de latifundiários), criação de impostos sobre grandes riquezas e distribuir a renda.
  • Período de agitação: Ligas Camponesas, União Nacional de Estudantes e Centros Populares de Cultura.
  • O presidente era chamado de baderneiro pela direita e fraco pela esquerda
  • Comício da Central do Brasil: a gota d’água para o fim do governo Jango. Ali ele se comprometeu a acelerar as Reformas de Base, se alinhando aos mais radicais.
  • Agitação nas forças armadas: Sargentos exigem permissão para se candidatarem a cargos políticos e Marinheiros participam de festa do sindicato, sem permissão de seus superiores. O presidente anistia os indisciplinados, para irritação de seus superiores.
  • A imprensa passa a criticar Jango, jogando a opinião pública contra o governo.
  • O governo é derrubado por um movimento militar em 31/03/64, sob a justificativa de salvar o país do comunismo, salvar a democracia (irônico), e articulado pela Escola Superior de Guerra, influenciada pelo governo dos EUA e pela Guerra Fria.

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