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segunda-feira, 27 de março de 2017

PRIMEIRO ANO - ESCRAVIDÃO NA ANTIGUIDADE

Vídeo-aula:
 


Slides disponíveis em:

https://www.4shared.com/office/RHvGr7ouce/SLIDES_ESCRAVIDO_ANTIGA.html

Texto-resumo:



ESCRAVIDÃO NA ANTIGUIDADE

A escravidão é um tipo de relação de trabalho que existia há muito tempo na história da humanidade. Já na Antiguidade, o código de Hamurábi, conjunto de leis escritas da civilização babilônica, apresentava itens discutindo a relação entre os escravos e seus senhores. Não se restringindo aos babilônios, a escravidão também foi utilizada entre os egípcios, assírios, hebreus, gregos e romanos. Dessa forma, podemos perceber que se trata de um fenômeno histórico extenso e diverso.

Em Atenas, boa parte dos escravos era proveniente de regiões da Ásia Menor e Trácia. Em geral, eram obtidos por meio da realização de guerras contra diversos povos de origem estrangeira. Os traficantes realizavam a compra dos inimigos capturados e logo tratavam de oferecê-los em algum lucrativo ponto comercial. Mesmo ocupando uma posição social desprivilegiada, os escravos tinham diferentes posições dentro da sociedade ateniense. Alguns escravos eram utilizados para formar as forças policiais da cidade de Atenas. Outros eram usualmente empregados em atividades artesanais e, por conta de suas habilidades técnicas, tinham uma posição social de destaque. Em certos casos, um escravo poderia ter uma fonte de renda própria e um dia poderia vir a comprar a sua própria liberdade. Em geral, os escravos que trabalhavam nos campos e nas minas tinham condições de vida piores se comparadas às dos escravos urbanos e domésticos.

A escravidão ateniense não era marcada por nenhuma espécie de distinção com relação aos postos de trabalho a serem ocupados. O uso de escravos tinha até mesmo uma grande importância social ao conceder mais tempo para que os homens livres tivessem tempo para participar das assembléias, dos debates políticos, filosofar e produzir obras de arte. Conforme algumas pesquisas, a classe de escravos em Atenas chegou a compor cerca de um terço da população no Período Clássico.

No caso da cidade-Estado de Esparta, a escravidão tinha uma organização distinta. Os escravos, ali chamados de hilotas, eram conseguidos por meio das vitórias militares empreendidas pelas tropas espartanas. Não dando grande importância às práticas comerciais, por causa de sua cultura xenófoba, a escravidão não articulava um comércio de seres humanos no interior desta sociedade. Os escravos eram de propriedade do Estado e ninguém poderia ser considerado proprietário de um determinado escravo.

O Império Romano foi uma das sociedades antigas onde a utilização da mão-de-obra escrava teve sua mais significativa importância. Em geral, os escravos trabalhavam nas propriedades dos patrícios, grupo social romano que detinha o controle da maior parte das terras cultiváveis do império. Assim como em Atenas, o escravo romano também poderia exercer diferentes funções ou adquirir a sua própria liberdade. A única restrição jurídica contra um ex-escravo impedia-o de exercer qualquer cargo público.

No primeiro século as relações entre o escravo e o seu senhor começaram a sofrer algumas alterações impostas pelo governo romano. Uma das obrigações essenciais do senhor consistia em dar uma boa alimentação ao seu escravo e mantê-lo bem vestido. No século I, os senhores foram proibidos de castigar seus escravos até a morte e, caso o fizessem, poderiam ser julgados por assassinato. Além disso, um senhor poderia dar parte de suas terras a um escravo ou libertá-lo sem nenhuma prévia indenização. Essas medidas em favor dos escravos podem ser vistas como uma conseqüência imediata a uma rebelião de escravos, liderada por Espártaco, que aconteceu em Roma no ano em 70 d. C.. Nos séculos posteriores, as invasões bárbaras e a redução dos postos militares fizeram com que o escravismo perdesse sua força dentro da sociedade romana. Com a ascensão da sociedade feudal, a escravidão perdeu sua predominância dando lugar para as relações servis.
Introdução - Geralmente apontamos o lado positivo da civilização grega, destacando o desenvolvimento cultural, político e econômico. A Grécia Antiga é o berço da democracia, das Olimpíadas e da Filosofia. Porém, esta mesma sociedade, que gerou toda esta riqueza cultural, utilizou para diversos fins a mão-de-obra escrava.

Tornando-se um escravo - Na Grécia Antiga uma pessoa tornava-se escrava de diversas formas. A mais comum era através da captura em guerras. Várias cidades gregas transformavam o prisioneiro em escravo. Estes, eram vendidos como mercadorias para famílias ou produtores rurais. Em Esparta, por exemplo, cidade voltada para as guerras, o número de escravos era tão grande que a lei permitia aos soldados em formação matarem os escravos nas ruas. Além de ser uma forma de treinar o futuro soldado, controlava o excesso de escravos na cidade (fator de risco de revoltas). Em algumas cidades-estado gregas havia a escravidão por dívidas. Ou seja, uma pessoa devia um valor para outra e, como não podia pagar, transformava-se em escrava do credor por um determinado tempo. Em Atenas, este tipo de escravidão foi extinto somente no século VI a.C, após as reformas sociais promovidas pelo legislador Sólon.

O trabalho escravo - A mão-de-obra escrava era a base da economia da Grécia Antiga. Os trabalhos manuais, principalmente os pesados, eram rejeitados pelos cidadãos gregos. O grande filósofo grego 
Platão demonstrou esta visão: “É próprio de um homem bem-nascido desprezar o trabalho”. Logo, os cidadãos gregos valorizavam apenas as atividades intelectuais, artísticas e políticas. Os trabalhos nos campos, nas minas de minérios, nas olarias e na construção civil, por exemplo, eram executados por escravos. A mão-de-obra escrava também era muito utilizada no meio doméstico. Eles faziam os serviços de limpeza, preparavam a alimentação e até cuidavam dos filhos de seu proprietário. Estes escravos que atuavam dentro do lar possuíam uma condição de vida muito melhor que os outros.

Por Rainer Sousa
Mestre em História

sexta-feira, 17 de março de 2017

terça-feira, 14 de março de 2017

AULA DE ATUALIDADES - CRISE DE SEGURANÇA NO ESPÍRITO SANTO

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PRIMEIRO ANO - FONTES HISTÓRICAS E PATRIMÔNIO CULTURAL

Vídeo-aula:







Slides disponíveis em:

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Esquema-resumo:



FONTES HISTÓRICAS
·         Fontes históricas: registros, vestígios ou marcas da presença humana no tempo.
·         O historiador examina e interpreta os documentos para construir um conhecimento sobre o passado.
·         Classificação das fontes históricas (quanto ao tipo): Escritas, Materiais, Iconográficas e Orais
·         Fontes escritas: mais usadas
o   Maior variedade de opções
o   Acesso mais fácil
o   Formais: jornais, livros, revistas, etc.
o   Informais: cadernos, agendas, diários, etc.
·         Fontes Materiais
o   Instrumentos de trabalho, utensílios, monumentos,meios de transporte, moedas
o   O estudo necessita e compreensão e interpretação da época estudada
·         Fontes Iconográficas
o   Ícone: imagem
o   Pinturas, esculturas e mais recentemente, fotografias
o   Também necessita de interpretação do periodo estudado
·         Fontes Orais
o   Mais raras, dependem de conservação e que não sejam modificadas
o   Cantos, orações, brincadeiras e lendas
o   Entrevistas: tipo de fonte oral mais recente
·         Classificação das fontes (quanto à origem): Primárias e Secundárias
o   Primárias: é produzida durante o período a ser estudado.
o   Secundárias: se refere aquela que é produzida posteriormente ao período estudado



PATRIMÔNIO CULTURAL
·         Produção cultural de um povo
·         Pode se rmaterial (ter um “corpo físico”) ou imaterial (não ter um “corpo físico”)
·         Art. 216 (Constituição/88): formas de expressão, modos de criar (…) e espaços destinados às manifestações artístico-culturais (…) valor histórico, paisagístico (…) ecológico e científico
·         Regulamentado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico Cultural)
·         Fontes de resgate e manutenção da cultura de um país ou região
·         Patrimônio Imaterial
o   Ligados à saberes, habilidades, crenças e ao modo de ser das populações
o   Manifestações literárias, musicais, teatrais, rituais
o   Remetem à religiosidade, e formas de entretenimento, além dos lugares onde acontecem
o   Exemplos: Círio de Nazaré (Pará), Festa da Penha (Esp.Santo), Frevo (Dança Pernambucana), Queijo Minas e  Carnaval
·         Patrimônio Material
o   Construções Físicas
o   Significados histórico e cultural
o   Geralmente pontos turísticos
o   Passam por “tombamento”
·         Decreto de preservação da originalidade da construção
o   Exemplos
§  Cidades de Ouro Preto (MG),  Paraty (RJ) e Olinda (PE)
§  Patrimônios paisagísticos (Lençóis Maranhenses,Grutas de Bonito-MS)
§  Construções físicas como Corcovado e Maracanã (RJ)