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terça-feira, 22 de agosto de 2017

TERCEIRO ANO - ERA VARGAS

Slides com o conteúdo das aulas:

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Vídeo-aula com o assunto:








Esquema-resumo:
A Era Vargas

  • Os paulistas quebram o acordo café-com-leite. Eleição fraudulenta de Júlio Prestes, após um racha no café-com-leite (São Paulo lançara Prestes e Minas lançara o gaúcho Getúlio Vargas).
  • João Pessoa, vice de Vargas, é assassinado por questões políticas locais, mas o fato é usado como conspiração contra Vargas, que aliado ao exército, precisava de um pretexto para chegar ao poder.
  • O café ainda era o principal produto de exportação, mas a crise de 29 precipitou a falência de cafeicultores paulistas, que exigiam ajuda do governo. Os mineiros não concordavam com essa ajuda.
  • Vargas chega ao governo com apoio de grupos diferentes (oligarquias, tenentes, sindicatos), mas precisava se sobrepor a eles para se firmar no poder.
  • Governo Provisório (1930-1934): primeira fase da Era Vargas. O Congresso Nacional estava fechado, a Constituição de 1934 fora anulada, os governadores forma substituídos por interventores de confiança de Vargas, que governava através de decretos.
  • Os paulistas estavam insatisfeitos: perderam o controle político nacional, e exigiam eleições para presidente, formação de uma Assembléia Constituinte, e um governador paulista (o interventor era de outro estado). A revolta gerou um princípio de guerra civil, na qual os paulistas foram derrotados por tropas federais, mas conseguiram a Constituinte e a não punição por parte do governo.
  • Governo Constitucional (1934-1937): Vargas foi confirmado pela Constituinte por mais quatro anos, mas impedido de se reeleger, como queria.
  • Constituição de 1934: trazia o voto secreto, o voto feminino e leis trabalhistas (jornada de 48 hs semanais e aposentadoria, essa última não-regulamentada)
  • Integralistas (AIB): fascistas brasileiros. Pregavam o fim da democracia liberal, o “controle da liberdade para ela sempre existir”, e que o governo deveria primar pela combinação “Deus, família e liberdade”. Tentavam usar Vargas, mas não conseguiram, e forma presos após revoltas.
  • Aliança Nacional Libertadora (ANL): associação de esquerdistas de várias correntes. Lutavam contra a exploração dos trabalhadores e do país e contra a penetração fascista.
  • A Lei de Segurança Nacional pôs a ANL na ilegalidade.
  • Intentona Comunista, promovida pela ANL, em 1935: tentativa fracassada de tomar o poder pela via armada e revoltas no quartéis de Rio, Recife e Natal. A ANL é mais perseguida ainda, tendo o Congresso aprovado as medidas autoritárias de Vargas.
  • É permitido que Plínio Salgado, líder integralista, vá para a Europa. Luís Carlos Prestes, líder comunista fica dez anos preso, e sua mulher, Olga Benário, judia e grávida, é entregue para a Gestapo (polícia política nazista).


  • Estado Novo (1937-1945): ditadura de Vargas. Congresso fechado, interventores no estados, eleições suspensas, oposição perseguida, imprensa censurada, greves ainda proibidas.
  • A ditadura se anunciava temporária, até passar o perigo, e preservar o país do interesse de “pequenos grupos”. A justificativa do golpe foi um certo “Plano Cohen”, um suposto plano criado pelo General Olímpio Mourão para que fosse divulgado como tentativa de golpe comunista.
  •  Vargas não governou exatamente sozinho. Era assistido por corpos técnicos competentes, que desenvolviam planos de governo.
  • Inovações no serviço público: os concursos substituíam parcialmente a indicação política.
  • Período de forte intervenção do estado na economia, evitando a superprodução e investindo no setor produtivo para gerar riqueza e prevenir a crise.
  • Investimentos em indústrias de base (siderúrgica, caminhões, petroquímica) e infra-estrutura (portos, ferrovias, hidrelétricas). Os empresários brasileiros não tinham recursos para investir.
  • Formação de mão-de-obra pelo SENAI (mão-de-obra industrial) e para a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), em Volta Redonda. A Europa, na Segunda Guerra, tinha dificuldades para exportar para o Brasil, cuja indústria foi forçada a fabricar produtos que antes eram importados.
  • Política de nacionalismo econômico: controlar empresas estrangeiras aqui instaladas e reservar mercado para empresas brasileiras.
  • Barganha com trabalhadores: não foi presente do governo, obediência em troca de direitos trabalhistas. Era como se fosse um prêmio por obedecer ao “pai dos pobres” e não se aproximar de comunistas. Estabelecia a sindicalização obrigatória (um sindicato por categoria) e que os sindicatos fossem subordinados ao Ministério do Trabalho.
  • Trabalhismo: política que além de direitos, tratava de criar uma imagem positiva do trabalhador e valorizar aqueles que eram dedicados ao serviço.
  • Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): Código de Leis Trabalhistas, que continha direitos e determinações para o trabalho. Os direitos trabalhistas só viriam para os filiados aos sindicatos, que seriam financiados pelo imposto sindical. Proibia greves e não estendia os direitos aos trabalhadores rurais (maioria da população na época), pois Vargas ainda precisava do apoio político dos grandes proprietários.
  • Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP): cumpria a função de censura à imprensa e propaganda política do governo e do presidente, que era exaltado como “salvador” e “pai dos pobres”.
  • Com o fim da II Guerra, Vargas estava diante de uma contradição: como pode ter apoiado forças democráticas e ser uma governo autoritário? Crescia a pressão para a convocação de eleições.
  • Vargas convoca nova Constituinte, mas incentiva um movimento que queria estender sua permanência no poder (queremismo), contra a vontade do Exército, cuja popularidade e força política estava fortalecida ao final da II Guerra. Temendo isso, Vargas dissolve a Força Expedicionária Brasileira.
  • Temendo uma estratégia de Vargas para se manter no poder, o exército o retira do governo, entrega o poder para o presidente do STF, José Linhares, que conduz as eleições. Linhares, que conduz as eleiçrega o poder para o presidente do STF, Josstender sua permanram dedicados ao serviço.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

TERCEIRO ANO- PERÍODO LIBERAL/DEMOCRÁTICA

Slides como conteúdo das aulas:
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Vídeo-aula:



Esquema-resumo:
Período Populista

  • Discussão da época: abrir ou não a economia para o capital estrangeiro?
  • PSD: pró- Vargas,  basicamente de empresários e defensor do pequenas concessões aos trabalhadores.
  • PTB: pró-Vargas., basicamente formado por defensores do trabalhismo e do nacionalismo.
  • UDN: anti-Vargas, com discurso moralista e defensores do capital estrangeiro.
  • Comunistas: postos na ilegalidade durante a Guerra Fria. Reunia intelectuais e artistas. Pretendiam (e não conseguiram) atingir a massa de trabalhadores.
  • O cenário político girava em torno de aliados e opositores de Vargas.
  • A Segunda Guerra foi economicamente benéfica para o Brasil: aumento das exportações e industrialização.
  • Eurico Dutra (PSD) foi eleito com apoio do já deposto presidente Vargas. No seu governo, o Brasil perdeu a chance de investir na industrialização, não tirando vantagens da fraqueza industrial européia no período após a Segunda Guerra. O governo investiu em importações, favorecendo o aumento da inflação e achatando salários. Só no fim do governo Dutra, houve investimento em indústria de produtos essenciais.
  • Na Guerra Fria, o governo brasileiro adotou uma postura pró-EUA, rompendo relações com a URSS e pondo o Partido Comunista na ilegalidade, perseguindo seus membros, intervindo em sindicatos dirigidos por membros do partido.
  • Vargas foi novamente eleito (candidato pelo PTB), desta vez por voto popular, em 1950, mas com posse discutida, já que não atingira a maioria de votos.
  • Período confuso: inflação discutida (25% ao ano), acusado de incentivar sindicatos a fazer greves (e com elas, criar um clima de golpe de Estado para se manter por mais tempo no poder). Havia um intenso debate entre nacionalistas (defensores do investimento do Estado na economia) e entreguistas (defensores da abertura da economia para o capital estrangeiro). Sua atitude de dobrar o salário-mínimo irritou os empresários.
  • Limitar a remessa de lucros por empresas estrangeiras? O PTB é a favor, a UDN é contra.
  • Que ramo da economia priorizar? Agricultura (vocação histórica brasileira) ou Indústria (gerar mais riqueza).
  • Nacionalistas defendem o controle do Estado sobre as riquezas do sub-solo, criando a campanha “O Petróleo é Nosso”, que culmina com a criação da Petrobrás, irritando empresas inglesas e americanas.
  • Criação do BNDES: financiar o desenvolvimento de indústrias e energia.
  • O governo sofria intenso ataque da imprensa, especialmente do jornalista Carlos Lacerda, que foi vítima de um atentado cuja responsabilidade foi assumida pelo chefe da guarda pessoal de Vargas, que ficou ainda mais isolado na imprensa e agora, pressionado a renunciar por militares.
  • A crise política culminou com o suicídio do presidente, que deixou uma famosa carta-testamento.
  • A situação se inverteu com a morte de Vargas: ele, de vilão à herói, e seus opositores, de perseguidores a perseguidos. Lacerda foi obrigado a ir embora do país.


  • Juscelino Kubitschek: ex-prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas. Eleito presidente pelo PSD, com a promessa de fazer o país crescer “50 anos em 5”.
  • Plano de Metas: industrialização rápida abrindo a economia para empresas nacionais e estrangeiras, e às custas de endividamento externo e aumento dos gastos do governo.
  • Sua posse foi contestada, por não conseguir a maioria dos votos. Militares aliados à políticos da UDN ensaiam uma revolta em Jacareacanga, com apoio do presidente interino, Carlos Luz. Parte das Forças Armadas, lideradas pelo Marechal Lott promovem um contra-golpe que garante a posse.
  • Construção de Brasília, pela dívida externa, do déficit público e da inflação. O salário não aumentava.
  • Investimentos: a produção hidrelétrica cresceu 60%  e a de petróleo, 1150%. Garantir crescimento.
  • Substituir a agro-exportação pela industrialização e crescimento da produção de bens de consumo
  • Período de euforia: alto crescimento econômico, urbanização, vitória na Copa de 58 e Bossa Nova
  • Brasília, a “meta-síntese” e nova capital: construção rápida e cara.
  • Jânio Quadros: eleito sucessor de JK, com um discurso moralizante e com apoio da UDN (que estaria “de porre”). Ex-governador de São Paulo, se “afirmava um político diferente, que “varreria a corrupção”.
  • Jânio conseguiu desagradar até aliados: tinha uma política externa independente, condecorando Che Guevara e reatando relações com países comunistas, eliminou gastos e investimentos públicos, e tomou medidas curiosas (sobre brigas de galo e biquínis). Sua renúncia não foi explicada. Teria articulado golpe para se manter no poder.
  • O vice, João Goulart, estava em viagem à China, e era rejeitado por setores conservadores, por sua ligação com Vargas e o sindicalismo. Jânio esperava mais poderes com a rejeição ao seu vice, que teve a sua posse ameaçada, e só garantida por uma campanha (“a rede da legalidade”), e um acordo que lhe retirava os poderes através da instituição do Parlamentarismo.
  • O Parlamentarismo foi extinto por um plebiscito, que devolveu os poderes ao presidente, que a partir disso, elaborou um Plano Trienal para o resto de seu mandato, que incluía controle de gastos, renegociação da dívida externa, redução dos gastos públicos e da inflação. Não conseguiu, desagradando até aliados, mas foi boicotado pelo FMI (não renegociou dívida) e prejudicado por inúmeras greves.
  • As Reformas de Base beneficiariam os mais pobres: reforma Agrária (oposição de latifundiários), criação de impostos sobre grandes riquezas e distribuir a renda.
  • Período de agitação: Ligas Camponesas, União Nacional de Estudantes e Centros Populares de Cultura.
  • O presidente era chamado de baderneiro pela direita e fraco pela esquerda
  • Comício da Central do Brasil: a gota d’água para o fim do governo Jango. Ali ele se comprometeu a acelerar as Reformas de Base, se alinhando aos mais radicais.
  • Agitação nas forças armadas: Sargentos exigem permissão para se candidatarem a cargos políticos e Marinheiros participam de festa do sindicato, sem permissão de seus superiores. O presidente anistia os indisciplinados, para irritação de seus superiores.
  • A imprensa passa a criticar Jango, jogando a opinião pública contra o governo.
  • O governo é derrubado por um movimento militar em 31/03/64, sob a justificativa de salvar o país do comunismo, salvar a democracia (irônico), e articulado pela Escola Superior de Guerra, influenciada pelo governo dos EUA e pela Guerra Fria.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

PRIMEIRO ANO - IDADE MÉDIA

Slides com o conteúdo das aulas:

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Vídeo-aula com o assunto:






Esquema-resumo:

A Idade Média

  • Idade Média: também chamada de Período Medieval.
  • O Império Romano acabou, a sua cultura não, embora misturada com a cultura bárbara.
  • A Europa foi dividida em vários reinos, que só foram (em parte) reunidos no Reino Carolíngio, com Carlos Martel, Pepino (Breve) e Carlos Magno. Pepino fez um acordo com o Papa (Roma estava ameaçada pelos lombardos) e cria os Estados Pontifícios para os cristãos, governados pelo próprio Papa.
  • Carlos Magno (coroado pelo Papa) concedeu terras (300 províncias) a seus generais em troca de obediência e conversão a força ao cristianismo. Todos observados por fiscais, que respondiam diretamente ao rei.
  • As cidades perdiam importância, a população ia para o campo, em propriedades auto-suficientes, onde o comércio não era mais necessário.
  • Carlos Magno foi sucedido por seu filho Luís, o Piedoso.por sua vez, este dividiu o Império entre seus filhos (Luís, Lotário e Carlos Calvo), que guerreiam entre si na disputa por hegemonia.
  • Aumento da disputa política entre o poder temporal (reis) e espiritual (Igreja Católica). Interferência mútua. O Papa Gregório VII tenta se impor sobre o poder dos reis, e excomunga o Imperador Henrique IV. A Concordata de Worms celebra o acordo e os dois se auto-reconhecem como autoridades.
  • Vassalagem: um vassalo obedece a um suserano, recebendo terras e proteção em uma cerimônia chamada homenagem.
  • Os senhores de terra se fortalecem com a guerra, ficando mais poderosos que os reis. Os exércitos não-unificados são fracos para enfrentar invasores e os habitantes buscam proteção dos senhores de terras, se tornando seu servo e pagando pesados tributos por isso.
  • Feudo: propriedade agrária auto-suficiente, onde se concentrava a vida medieval. Divido em partes como: castelo, manso senhorial, terras camponesas, bosques, etc. Tinha força militar própria e o a palavra do dono era a lei. O servo não poderia ser vendido, mas não poderia deixar a terra quando quisesse.
  • Vilões: trabalhadores livres, que moravam nas vilas e cidades.
  • Os nobres menos poderosos acabam tendo que se submeter aos mais poderosos.
  • Diversos mosteiros se tornam propriedades produtivas (em lugares isolados) e centros de cultura. Lá se copiavam os livros. Os cargos eclesiásticos são vendidos pelos reis.
  • Cruzadas: espécie de Guerra Santa com o pretexto de tomar Jerusalém para os cristãos. Acaba unindo Papa, reis e senhores feudais. Foram uma reunião de fatores políticos (aliviar a tensão na Europa), religiosos (controlar o berço do cristianismo) e econômicos (estabelecer o comércio com o Oriente)
  • Muitos senhores feudais não voltam das Cruzadas e seus servos assumem o controle das terras.
  • Surgem as primeiras Universidades (ligadas à Igreja Católica).
  • Novas técnicas agrícolas = mais produção = melhor alimentação = mais população= terra insuficiente para todos.
  • Novidades: banqueiros (responsáveis pela circulação do dinheiro, troca de moedas e empréstimos), feiras (pontos de comércio entre feudos) e burgos (cidades comerciais, habitadas pelos burgueses)
Os banqueiros ganhavam com a cobrança de juros, considerada pecado pela Igreja Católica.