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Vídeo-aulas:
Esquemas-resumo:
Fascismo e Nazismo
- Europa
pós I Guerra: fome, miséria e desespero. O Estado liberal e democrático
fracassava, e surgia a defesa do autoritarismo, onde um grupo
centralizador agiria em nome de todos.
- Surgiam
pequenos grupos violentos que ganhavam adeptos.
- Comunistas:
ganhavam popularidade com o desenvolvimento da URSS, e tentando eliminar o
capitalismo.
- A
alta burguesia queria um governo que reprimisse os comunistas,
disciplinasse os trabalhadores e acabasse com a crise. A Classe-Média e a
pequena burguesia, com a queda no padrão de vida, acreditavam que as
greves e a inflação gerassem tumultos. Para ambos, o nazi-fascismo
aparecia como solução.
- Idéias:
anti-comunismo, anti-liberalismo, totalitarismo, culto à violência,
xenofobia, nacionalismo, racismo, obediência ao chefe, irracionalismo. A
democracia seria governo de fracos e corruptos.
- Na Itália,
havia uma decepção com a Primeira Guerra e com a crise econômica.
- Fascistas
na Itália: militares, veteranos de guerra, desempregados, bandidos,
apoiados por empresários para perseguir sindicalistas e comunistas.
Pregavam a superioridade do povo italiano.
- Marcha
Sobre Roma (1922): Chegada de Mussolini ao poder, confirmada por eleições
fraudulentas e confirmada por uma intensa caçada à opositores.
- Expansão
militar: ocupação de Albânia, Etiópia, Absínia e Líbia e Tratado de
Latrão: a Igreja Católica apóia o fascismo, em troca da cessão do
Vaticano, e da oficialização do ensino católico nas escolas.
- Apesar
de tudo, a Itália cresce economicamente, dando apoio ao governo fascista.
- Carta
del Lavoro: pregação de união de classes. O Estado agiria como árbitro
para intermediar conflitos entre patrões e empregados. Na verdade,
tratava-se de um instrumento patronal.
- Nazismo
alemão: cresce pelos mesmos motivos da Itália, se aproveitando da crise,
com propaganda eficiente e promessa de solução. Aproveitavam a divisão de
seus adversários, mesmo sem nunca terem vencido eleições. Incendiaram o
Reichstag (Parlamento), culpando os comunistas.
- Hitler
não fez nada sozinho. No seu discurso, se aproveitou da humilhação do
pós-guerra, em que a Alemanha foi humilhada, da onda de desemprego.
- O
presidente von Hindenburg o nomeia chanceler (primeiro-ministro, 1933), e
com sua morte, acumula os cargos e é nomeado Fürher (líder, 1934). Elimina
a oposição, fazendo com que o país se nazificasse, através de uma
eficiente máquina de propaganda e uma polícia secreta (Gestapo) e
implantação de campos de concentração para inimigos do governo.
- Perseguição
aos judeus: ponto-chave do nazismo: já eram perseguidos na Europa desde a
Idade Média. Considerados culpados pela morte de Cristo, sem-pátria,
usurários. Eram o bode expiatório perfeito para os nazistas. Foram
afastados do serviço público e da convivência com o restante da sociedade.
- Nem
todo alemão era nazista, apesar do amplo apoio dado à Hitler.
- A
Alemanha se reergue, impulsionada pela indústria militar, sob vista grossa
da Europa, que não faz nada para deter as invasões da Áustria e
Tchecoslováquia. Pelo contrário, torcem para que um conflito entre
Alemanha e União Soviética arrasem os dois países.
- Guerra
Civil Espanhola: fascistas espanhóis (falangistas) tentam derrubar os
anti-fascistas do poder, com apoio da alta burguesia, Igreja Católica e
forças militares italianas e alemãs, que fazem um campo de testes para a
II Guerra. Liderados por Franco, tomam o poder, e instalam uma ditadura por
mais de 30 anos.