https://www.4shared.com/office/_A7QcGrGce/SLIDES_REPBLICA_VELHA_Recupera.html
Vídeo-aulas:
Esquema-resumo:
A República Velha
- Os Republicanos não agiam em conjunto: os civis queriam liberdade (individual, política, divisão de poderes, autonomia regional), e os militares positivistas queriam ordem pública e moral.
- O Povo continuava de fora das decisões políticas.
- O presidente Deodoro da Fonseca não conseguiu acomodar aliados, e diante da crise, tentou um golpe e foi obrigado a renunciar.
- A Constituição Republicana foi uma vitória liberal, ao modelo dos EUA: cria os Estados Unidos do Brasil, com federalismo (os estados organizando impostos, força pública e justiça). Só sofreriam intervenção caso a ordem republicana estivesse ameaçada. Os poderes eram autônomos ( o moderador acabou) . Símbolos nacionais: bandeira (positivista) e um herói (Tiradentes) para criação de uma unidade mística
- Governo Floriano Peixoto: vice de Deodoro, que deveria convocar eleições (e não fez). Período de agitação, com disputa entre militares, fazendeiros e civis radicais pelo poder .
- Encilhamento: fabricação de dinheiro para estimular a economia. Gerou inflação e golpes financeiros contra o governo. Houve uma desvalorização da moeda, bom para quem exportava, mas ruim para quem importava e para a inflação.
- Revolução Federalista: disputa pelo poder no Rio Grande do Sul, contra a qual o governo federal não conseguiu fazer nada.
- Eleições fraudulentas: poucos votavam, o voto aberto e funcionava como cabresto e currais eleitorais. Mulheres, menores de 21 anos, soldados padres e analfabetos não votavam (fazendo 99% da população). A Comissão Verificadora de Poderes impedia a posse de “inconvenientes” às oligarquias.
- O voto funcionava na base da barganha e ameaça. As fraudes eram comuns (votos duplicados, “mortos” votando, votos duplicados).
- Oligarquias estaduais: um pequeno grupo político controlava a política dos estados, com apoio do governo federal. Os estados ganhavam força.
- Política dos Governadores: o governo federal apoiava as oligarquias estaduais dominantes contra oligarquias adversárias, e em troca, recebia colaboração política contra seus opositores.
- Política do café-com-leite: São Paulo e Minas se revezavam na indicação de presidentes.
- A Igreja não recebia mais ajuda do Estado. Não existia mais religião oficial, e a Igreja era autônoma.
- Crise: o preço do café despencava no mercado. Havia uma superprodução. Pelo Acordo de Taubaté, o governo se comprometeu a comprar o excedente de café a um preço alto, fazendo mais dívidas.
- A política do café se tornou questão de interesse nacional.
- Ciclo da borracha: látex extraído da seringueira. Aumento do consumo mundial de borracha no mercado mundial, e a Amazônia se torna o maior produtor, recrutando mão-de-obra local e imigrantes nordestinos, principalmente. Surgiam os “barões da borracha”, ricos plantadores locais.
- A produção inglesa de borracha na Ásia fez a brasileira entrar em decadência, encerrando o ciclo.
- Surgiam as primeiras indústrias, ainda pequenas, como substituição de bens importados de baixo valor. Não havia capitais, nem tecnologia para grandes industrialização. Sai o capital inglês, entra o capital dos EUA. A Primeira Guerra impedia a vinda de mercadorias européias.
Revoltas Rurais na
República Velha
- Foi mais fácil derrubar a monarquia do que fortalecer a República.
- As revoltas desmentem a idéia de pacificidade do povo brasileiro.
- O Brasil que crescia no meio urbano e o Brasil que era atrasado no meio rural: contradição.
- As oligarquias estaduais favoreciam principalmente a cultura cafeeira: não havia legislação trabalhista.
- Canudos: comunidade religiosa, organizada no interior da Bahia, muito organizada e que muito organizada. Condenava a República, os impostos e os latifúndios. Resistiram a três expedições militares, mas foram massacrados.
- Euclides da Cunha, em “Os Sertões”: reportagem científica, semi-racista, mas que rendeu um livro primoroso.
- Guerra do Contestado: movimento messiânico surgido da expulsão de camponeses. O governo age para massacrá-los, e liberar a área para empresas americanas construírem uma ferrovia.
- Cangaço: banditismo social. Mistura de crime e miséria. Os cangaceiros, assim como no caso de Lampião, se tornaram lenda. Não eram exatamente uma espécie de Robin Hood.
- Padre Cícero. O “coronel de batina”, era assistencialista, mas aliado dos coronéis. Defendia publicamente o domínio da família Acioly.
- Ocupação econômica da população brasileira em 1920: 70% primário, 13% secundário e 17% terciário.
Revoltas Urbanas na
República Velha
- Revolta da Vacina: reforma no Rio de Janeiro, vacinação obrigatória e quebra-quebra no Rio de Janeiro.
- Revolta da Chibata: a Marinha comprava navios novos, mas não abolia castigos físicos. Os marinheiros, de posse das embarcações, e sob a liderança de João Cândido, o “Almirante Negro”, ameaçavam bombardear o Rio de Janeiro.
- Proletariado com baixos salários e sem direitos trabalhistas. Surgem as primeiras greves e os primeiros sindicatos.
- Houve a chegada de cerca de um milhão de imigrantes europeus à São Paulo, especialmente italianos. Alguns deles com capital suficiente para abrir suas empresas.
- “A questão social é caso de polícia”, frase do presidente Washington Luís. A ordem era reprimir com violência qualquer manifestação que reivindicasse direitos sociais.
- Os primeiros sindicatos tinham influência anarquista: pretensão de eliminar o Estado e a propriedade privada.
- Fundação do Partido Comunista do Brasil (PCB), sob a orientação marxista-leninista, e a influência da criação da União Soviética. No começo, menos influentes que os anarquistas.
- A Lei Eloy Chaves concedia a aposentadoria para ferroviários (primeira categoria beneficiada).
- Os patrões incentivam a fundação de sindicatos amarelos ou pelegos (submissos).
- Em 1922, as oligarquia de Pernambuco, Bahia, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul lança, Nilo Peçanha candidato em oposição ao café-com-leite. Apesar disso, eram “estados de segundo escalão”. Perderam as eleições, mas mostraram que Minas e São Paulo teriam dificuldades para manter o domínio político.
- Tenentismo: movimento surgido entre jovens oficiais do exército (genericamente chamados tenentes), que defendiam um governo centralizado, combate às oligarquias, fraudes eleitorais, coronelismo, atraso econômico e corrupção. Possuíam idéias nacionalistas, mas queriam concentrar o poder nas mãos dos militares. Se aproximam das oligarquias dos estados de segundo escalão para combater Minas e São Paulo.
- Dezoito do Forte: revolta suicida em Copacabana. O presidente Artuir Bernardes decreta “estado de sítio”, e os direitos individuais do cidadão são suspensos para evitar a disseminação da “desordem”.
- Coluna Prestes: iniciada no Rio Grande do Sul, encontra outros militares em São Paulo. Marcha 25.000 Km invicta pelo país, comandada por Luís Carlos Prestes, chamado de “Cavaleiro da Esperança”.
- Tenentes divididos: entre comunistas, getulistas e fascistas. Getúlio Vargas se aproveita da divisão e os usa para chegar ao poder e se manter nele.
Nenhum comentário:
Postar um comentário