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terça-feira, 22 de agosto de 2017

TERCEIRO ANO - ERA VARGAS

Slides com o conteúdo das aulas:

https://www.4shared.com/office/HE9aqe4Uca/ERA_VARGAS.html


Vídeo-aula com o assunto:








Esquema-resumo:
A Era Vargas

  • Os paulistas quebram o acordo café-com-leite. Eleição fraudulenta de Júlio Prestes, após um racha no café-com-leite (São Paulo lançara Prestes e Minas lançara o gaúcho Getúlio Vargas).
  • João Pessoa, vice de Vargas, é assassinado por questões políticas locais, mas o fato é usado como conspiração contra Vargas, que aliado ao exército, precisava de um pretexto para chegar ao poder.
  • O café ainda era o principal produto de exportação, mas a crise de 29 precipitou a falência de cafeicultores paulistas, que exigiam ajuda do governo. Os mineiros não concordavam com essa ajuda.
  • Vargas chega ao governo com apoio de grupos diferentes (oligarquias, tenentes, sindicatos), mas precisava se sobrepor a eles para se firmar no poder.
  • Governo Provisório (1930-1934): primeira fase da Era Vargas. O Congresso Nacional estava fechado, a Constituição de 1934 fora anulada, os governadores forma substituídos por interventores de confiança de Vargas, que governava através de decretos.
  • Os paulistas estavam insatisfeitos: perderam o controle político nacional, e exigiam eleições para presidente, formação de uma Assembléia Constituinte, e um governador paulista (o interventor era de outro estado). A revolta gerou um princípio de guerra civil, na qual os paulistas foram derrotados por tropas federais, mas conseguiram a Constituinte e a não punição por parte do governo.
  • Governo Constitucional (1934-1937): Vargas foi confirmado pela Constituinte por mais quatro anos, mas impedido de se reeleger, como queria.
  • Constituição de 1934: trazia o voto secreto, o voto feminino e leis trabalhistas (jornada de 48 hs semanais e aposentadoria, essa última não-regulamentada)
  • Integralistas (AIB): fascistas brasileiros. Pregavam o fim da democracia liberal, o “controle da liberdade para ela sempre existir”, e que o governo deveria primar pela combinação “Deus, família e liberdade”. Tentavam usar Vargas, mas não conseguiram, e forma presos após revoltas.
  • Aliança Nacional Libertadora (ANL): associação de esquerdistas de várias correntes. Lutavam contra a exploração dos trabalhadores e do país e contra a penetração fascista.
  • A Lei de Segurança Nacional pôs a ANL na ilegalidade.
  • Intentona Comunista, promovida pela ANL, em 1935: tentativa fracassada de tomar o poder pela via armada e revoltas no quartéis de Rio, Recife e Natal. A ANL é mais perseguida ainda, tendo o Congresso aprovado as medidas autoritárias de Vargas.
  • É permitido que Plínio Salgado, líder integralista, vá para a Europa. Luís Carlos Prestes, líder comunista fica dez anos preso, e sua mulher, Olga Benário, judia e grávida, é entregue para a Gestapo (polícia política nazista).


  • Estado Novo (1937-1945): ditadura de Vargas. Congresso fechado, interventores no estados, eleições suspensas, oposição perseguida, imprensa censurada, greves ainda proibidas.
  • A ditadura se anunciava temporária, até passar o perigo, e preservar o país do interesse de “pequenos grupos”. A justificativa do golpe foi um certo “Plano Cohen”, um suposto plano criado pelo General Olímpio Mourão para que fosse divulgado como tentativa de golpe comunista.
  •  Vargas não governou exatamente sozinho. Era assistido por corpos técnicos competentes, que desenvolviam planos de governo.
  • Inovações no serviço público: os concursos substituíam parcialmente a indicação política.
  • Período de forte intervenção do estado na economia, evitando a superprodução e investindo no setor produtivo para gerar riqueza e prevenir a crise.
  • Investimentos em indústrias de base (siderúrgica, caminhões, petroquímica) e infra-estrutura (portos, ferrovias, hidrelétricas). Os empresários brasileiros não tinham recursos para investir.
  • Formação de mão-de-obra pelo SENAI (mão-de-obra industrial) e para a CSN (Companhia Siderúrgica Nacional), em Volta Redonda. A Europa, na Segunda Guerra, tinha dificuldades para exportar para o Brasil, cuja indústria foi forçada a fabricar produtos que antes eram importados.
  • Política de nacionalismo econômico: controlar empresas estrangeiras aqui instaladas e reservar mercado para empresas brasileiras.
  • Barganha com trabalhadores: não foi presente do governo, obediência em troca de direitos trabalhistas. Era como se fosse um prêmio por obedecer ao “pai dos pobres” e não se aproximar de comunistas. Estabelecia a sindicalização obrigatória (um sindicato por categoria) e que os sindicatos fossem subordinados ao Ministério do Trabalho.
  • Trabalhismo: política que além de direitos, tratava de criar uma imagem positiva do trabalhador e valorizar aqueles que eram dedicados ao serviço.
  • Consolidação das Leis do Trabalho (CLT): Código de Leis Trabalhistas, que continha direitos e determinações para o trabalho. Os direitos trabalhistas só viriam para os filiados aos sindicatos, que seriam financiados pelo imposto sindical. Proibia greves e não estendia os direitos aos trabalhadores rurais (maioria da população na época), pois Vargas ainda precisava do apoio político dos grandes proprietários.
  • Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP): cumpria a função de censura à imprensa e propaganda política do governo e do presidente, que era exaltado como “salvador” e “pai dos pobres”.
  • Com o fim da II Guerra, Vargas estava diante de uma contradição: como pode ter apoiado forças democráticas e ser uma governo autoritário? Crescia a pressão para a convocação de eleições.
  • Vargas convoca nova Constituinte, mas incentiva um movimento que queria estender sua permanência no poder (queremismo), contra a vontade do Exército, cuja popularidade e força política estava fortalecida ao final da II Guerra. Temendo isso, Vargas dissolve a Força Expedicionária Brasileira.
  • Temendo uma estratégia de Vargas para se manter no poder, o exército o retira do governo, entrega o poder para o presidente do STF, José Linhares, que conduz as eleições. Linhares, que conduz as eleiçrega o poder para o presidente do STF, Josstender sua permanram dedicados ao serviço.

terça-feira, 15 de agosto de 2017

TERCEIRO ANO- PERÍODO LIBERAL/DEMOCRÁTICA

Slides como conteúdo das aulas:
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https://www.4shared.com/office/bFAE7FVPca/Brasil_Repblica_-_1945_-_1964_.html


Vídeo-aula:



Esquema-resumo:
Período Populista

  • Discussão da época: abrir ou não a economia para o capital estrangeiro?
  • PSD: pró- Vargas,  basicamente de empresários e defensor do pequenas concessões aos trabalhadores.
  • PTB: pró-Vargas., basicamente formado por defensores do trabalhismo e do nacionalismo.
  • UDN: anti-Vargas, com discurso moralista e defensores do capital estrangeiro.
  • Comunistas: postos na ilegalidade durante a Guerra Fria. Reunia intelectuais e artistas. Pretendiam (e não conseguiram) atingir a massa de trabalhadores.
  • O cenário político girava em torno de aliados e opositores de Vargas.
  • A Segunda Guerra foi economicamente benéfica para o Brasil: aumento das exportações e industrialização.
  • Eurico Dutra (PSD) foi eleito com apoio do já deposto presidente Vargas. No seu governo, o Brasil perdeu a chance de investir na industrialização, não tirando vantagens da fraqueza industrial européia no período após a Segunda Guerra. O governo investiu em importações, favorecendo o aumento da inflação e achatando salários. Só no fim do governo Dutra, houve investimento em indústria de produtos essenciais.
  • Na Guerra Fria, o governo brasileiro adotou uma postura pró-EUA, rompendo relações com a URSS e pondo o Partido Comunista na ilegalidade, perseguindo seus membros, intervindo em sindicatos dirigidos por membros do partido.
  • Vargas foi novamente eleito (candidato pelo PTB), desta vez por voto popular, em 1950, mas com posse discutida, já que não atingira a maioria de votos.
  • Período confuso: inflação discutida (25% ao ano), acusado de incentivar sindicatos a fazer greves (e com elas, criar um clima de golpe de Estado para se manter por mais tempo no poder). Havia um intenso debate entre nacionalistas (defensores do investimento do Estado na economia) e entreguistas (defensores da abertura da economia para o capital estrangeiro). Sua atitude de dobrar o salário-mínimo irritou os empresários.
  • Limitar a remessa de lucros por empresas estrangeiras? O PTB é a favor, a UDN é contra.
  • Que ramo da economia priorizar? Agricultura (vocação histórica brasileira) ou Indústria (gerar mais riqueza).
  • Nacionalistas defendem o controle do Estado sobre as riquezas do sub-solo, criando a campanha “O Petróleo é Nosso”, que culmina com a criação da Petrobrás, irritando empresas inglesas e americanas.
  • Criação do BNDES: financiar o desenvolvimento de indústrias e energia.
  • O governo sofria intenso ataque da imprensa, especialmente do jornalista Carlos Lacerda, que foi vítima de um atentado cuja responsabilidade foi assumida pelo chefe da guarda pessoal de Vargas, que ficou ainda mais isolado na imprensa e agora, pressionado a renunciar por militares.
  • A crise política culminou com o suicídio do presidente, que deixou uma famosa carta-testamento.
  • A situação se inverteu com a morte de Vargas: ele, de vilão à herói, e seus opositores, de perseguidores a perseguidos. Lacerda foi obrigado a ir embora do país.


  • Juscelino Kubitschek: ex-prefeito de Belo Horizonte e governador de Minas. Eleito presidente pelo PSD, com a promessa de fazer o país crescer “50 anos em 5”.
  • Plano de Metas: industrialização rápida abrindo a economia para empresas nacionais e estrangeiras, e às custas de endividamento externo e aumento dos gastos do governo.
  • Sua posse foi contestada, por não conseguir a maioria dos votos. Militares aliados à políticos da UDN ensaiam uma revolta em Jacareacanga, com apoio do presidente interino, Carlos Luz. Parte das Forças Armadas, lideradas pelo Marechal Lott promovem um contra-golpe que garante a posse.
  • Construção de Brasília, pela dívida externa, do déficit público e da inflação. O salário não aumentava.
  • Investimentos: a produção hidrelétrica cresceu 60%  e a de petróleo, 1150%. Garantir crescimento.
  • Substituir a agro-exportação pela industrialização e crescimento da produção de bens de consumo
  • Período de euforia: alto crescimento econômico, urbanização, vitória na Copa de 58 e Bossa Nova
  • Brasília, a “meta-síntese” e nova capital: construção rápida e cara.
  • Jânio Quadros: eleito sucessor de JK, com um discurso moralizante e com apoio da UDN (que estaria “de porre”). Ex-governador de São Paulo, se “afirmava um político diferente, que “varreria a corrupção”.
  • Jânio conseguiu desagradar até aliados: tinha uma política externa independente, condecorando Che Guevara e reatando relações com países comunistas, eliminou gastos e investimentos públicos, e tomou medidas curiosas (sobre brigas de galo e biquínis). Sua renúncia não foi explicada. Teria articulado golpe para se manter no poder.
  • O vice, João Goulart, estava em viagem à China, e era rejeitado por setores conservadores, por sua ligação com Vargas e o sindicalismo. Jânio esperava mais poderes com a rejeição ao seu vice, que teve a sua posse ameaçada, e só garantida por uma campanha (“a rede da legalidade”), e um acordo que lhe retirava os poderes através da instituição do Parlamentarismo.
  • O Parlamentarismo foi extinto por um plebiscito, que devolveu os poderes ao presidente, que a partir disso, elaborou um Plano Trienal para o resto de seu mandato, que incluía controle de gastos, renegociação da dívida externa, redução dos gastos públicos e da inflação. Não conseguiu, desagradando até aliados, mas foi boicotado pelo FMI (não renegociou dívida) e prejudicado por inúmeras greves.
  • As Reformas de Base beneficiariam os mais pobres: reforma Agrária (oposição de latifundiários), criação de impostos sobre grandes riquezas e distribuir a renda.
  • Período de agitação: Ligas Camponesas, União Nacional de Estudantes e Centros Populares de Cultura.
  • O presidente era chamado de baderneiro pela direita e fraco pela esquerda
  • Comício da Central do Brasil: a gota d’água para o fim do governo Jango. Ali ele se comprometeu a acelerar as Reformas de Base, se alinhando aos mais radicais.
  • Agitação nas forças armadas: Sargentos exigem permissão para se candidatarem a cargos políticos e Marinheiros participam de festa do sindicato, sem permissão de seus superiores. O presidente anistia os indisciplinados, para irritação de seus superiores.
  • A imprensa passa a criticar Jango, jogando a opinião pública contra o governo.
  • O governo é derrubado por um movimento militar em 31/03/64, sob a justificativa de salvar o país do comunismo, salvar a democracia (irônico), e articulado pela Escola Superior de Guerra, influenciada pelo governo dos EUA e pela Guerra Fria.

terça-feira, 8 de agosto de 2017

PRIMEIRO ANO - IDADE MÉDIA

Slides com o conteúdo das aulas:

https://www.4shared.com/office/q8QnOA7uca/idade_mdia_ocidental.html

Vídeo-aula com o assunto:






Esquema-resumo:

A Idade Média

  • Idade Média: também chamada de Período Medieval.
  • O Império Romano acabou, a sua cultura não, embora misturada com a cultura bárbara.
  • A Europa foi dividida em vários reinos, que só foram (em parte) reunidos no Reino Carolíngio, com Carlos Martel, Pepino (Breve) e Carlos Magno. Pepino fez um acordo com o Papa (Roma estava ameaçada pelos lombardos) e cria os Estados Pontifícios para os cristãos, governados pelo próprio Papa.
  • Carlos Magno (coroado pelo Papa) concedeu terras (300 províncias) a seus generais em troca de obediência e conversão a força ao cristianismo. Todos observados por fiscais, que respondiam diretamente ao rei.
  • As cidades perdiam importância, a população ia para o campo, em propriedades auto-suficientes, onde o comércio não era mais necessário.
  • Carlos Magno foi sucedido por seu filho Luís, o Piedoso.por sua vez, este dividiu o Império entre seus filhos (Luís, Lotário e Carlos Calvo), que guerreiam entre si na disputa por hegemonia.
  • Aumento da disputa política entre o poder temporal (reis) e espiritual (Igreja Católica). Interferência mútua. O Papa Gregório VII tenta se impor sobre o poder dos reis, e excomunga o Imperador Henrique IV. A Concordata de Worms celebra o acordo e os dois se auto-reconhecem como autoridades.
  • Vassalagem: um vassalo obedece a um suserano, recebendo terras e proteção em uma cerimônia chamada homenagem.
  • Os senhores de terra se fortalecem com a guerra, ficando mais poderosos que os reis. Os exércitos não-unificados são fracos para enfrentar invasores e os habitantes buscam proteção dos senhores de terras, se tornando seu servo e pagando pesados tributos por isso.
  • Feudo: propriedade agrária auto-suficiente, onde se concentrava a vida medieval. Divido em partes como: castelo, manso senhorial, terras camponesas, bosques, etc. Tinha força militar própria e o a palavra do dono era a lei. O servo não poderia ser vendido, mas não poderia deixar a terra quando quisesse.
  • Vilões: trabalhadores livres, que moravam nas vilas e cidades.
  • Os nobres menos poderosos acabam tendo que se submeter aos mais poderosos.
  • Diversos mosteiros se tornam propriedades produtivas (em lugares isolados) e centros de cultura. Lá se copiavam os livros. Os cargos eclesiásticos são vendidos pelos reis.
  • Cruzadas: espécie de Guerra Santa com o pretexto de tomar Jerusalém para os cristãos. Acaba unindo Papa, reis e senhores feudais. Foram uma reunião de fatores políticos (aliviar a tensão na Europa), religiosos (controlar o berço do cristianismo) e econômicos (estabelecer o comércio com o Oriente)
  • Muitos senhores feudais não voltam das Cruzadas e seus servos assumem o controle das terras.
  • Surgem as primeiras Universidades (ligadas à Igreja Católica).
  • Novas técnicas agrícolas = mais produção = melhor alimentação = mais população= terra insuficiente para todos.
  • Novidades: banqueiros (responsáveis pela circulação do dinheiro, troca de moedas e empréstimos), feiras (pontos de comércio entre feudos) e burgos (cidades comerciais, habitadas pelos burgueses)
Os banqueiros ganhavam com a cobrança de juros, considerada pecado pela Igreja Católica.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

PRIMEIRO ANO - ÁRABES E ISLAMISMO

Slides com o conteúdo das aulas:

https://www.4shared.com/office/4w4CPnpfei/ISLAMICOS.html

Vídeo-aula com o assunto:


Esquema-resumo:

Islamismo

  • O profeta Maomé teria recebida a visita do anjo Gabriel. Seus ensinamentos foram levados aos seus discípulos, que escreveram o Alcorão (palavra de Allah)
  • Árabes e judeus: “primos”. Ambos se afirmam descendentes de Abraão.
  • O Islamismo surgiu na Península Arábica, região desértica, habitada pelos nômades beduínos, que viviam do comércio com povos vizinhos. Cada tribo possuía seu deus, e o mais antigo deles era a Caaba, uma pedra negra, que segundo o islã, Allah teria entregue à Abraão.
  • Maomé era um órfão, que foi criado pelo tio comerciante, e se casou com uma viúva rica (Radija).
  • Ao receber a revelação de Gabriel, passou a pregar e ser perseguido. Sua figa de Meca para Medina é considerada o ano zero para os islâmicos.
  • Fortalecido, Maomé retorna a Meca, e destrói os ídolos, menos a Caaba.
  • O Islã adota preceitos do judaísmo e cristianismo e acolhe parte do Antigo Testamento e seus personagens (Abraão, Noé, Moisés e Jesus, este não aceito com filho de Deus).
  • Religião sem sacerdotes: o imã ou muezim é apenas um orientador.
  • Obrigações: ajudar os pobres (dízimo para a comunidade), abstinência alcoólica e de carne suína, jejuar no Ramadã (mês sagrado), fazer cinco orações diárias e peregrinar a Meca, se possível. Criam no juízo final.
  • Califas: chefes religiosos e militares, surgidos após a morte de Maomé. Conseguem terras, riquezas, impostos e escravos.
  • Divisão do Islã: sunitas (seguem chefes políticos e acolhem a orientação do livro Suna) e xiitas (seguem a rigidez do Alcorão e seguem os descendentes de Maomé)
  • Desenvolveram o comércio, tecidos e metalurgia. Seus conhecimentos sobre Astronomia, Álgebra (introduziram os algarismos arábicos) e Medicina (anatomia)  foram exemplares.
  • Na literatura: Ali Babá e os Quarenta Ladrões, Mil e Uma Noites, Simbad Marujo.

terça-feira, 25 de julho de 2017

PRIMEIRO ANO- CRISTÃOS E CRISTIANISMO


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https://www.4shared.com/office/b_vHYvqhei/CRISTIANISMO_E_CULTURA_CRIST.html



Vídeo-aula com o tema:




Esquema-resumo:

Cristianismo


  • Cristianismo: religião de humildes da Palestina que se difundiu pelo mundo.
  • Se recusavam a aceitar a supremacia da autoridade terrena como representante de Deus, gerando conflito com o Império Romano
  • Assim como o Judaísmo, adota o Velho Testamento como sagrado, mas também acrescenta o Novo Testamento à Bíblia, considerado o livro sagrado.
  • Religião tida como dissidência (seita) do judaísmo). Não rerenega o Antigo Testamento, mas acolhe o Novo. O Messias (filho de Deus) é o ponto de discórdia em relação ao judaísmo.
  • Os judeus também perseguiam os cristãos. Havia a chamada “religião pré-existente” (o judaísmo), tolerada pelos romanos.
  • Seu discurso de igualdade, como observado no Novo testamento, causava perturbação entre os romanos, que dominavam a Palestina na época de Cristo. O cristianismo traziam uma boa resposta para o sofrimento da vida na terra.
  • Paulo foi um dos responsáveis pela disseminação do cristianismo, além de deixar as suas Epístolas.
  • Reunião nas catacumbas de Roma, para fugir das perseguições. Chegaram a fundar comunidades igualitárias. Os romanos viam o cristianismo como uma ameaça à autoridade imperial.
  • A crise econômica e moral do Império Romano favoreceu a disseminação do cristianismo.
  • A conversão de ricos (cansados de uma vida vazia) fez a religião se adaptar à sociedade romana. O Imperado Constantino se torna cristão, e proíbe o trabalho aos domingos, mas não a escravidão. O Imperador Teodósio torna a religião oficial.
  • O Bispo de Roma passa a receber o título de Papa e assume a chefia da Igreja. A estrutura cresce (mais bispos e arcebispos, e os padres são eleitos pela comunidade.
  • Surgem discussões. Qualquer opinião diferente da Igreja é chamada de heresia. Exemplos: a natureza humana ou divina de Cristo, a Trindade, e a santidade da Virgem Maria.

terça-feira, 18 de julho de 2017

TERCEIRO ANO - SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

Slides com o conteúdo das aulas:

https://www.4shared.com/office/LG7dWcEEca/SEGUNDA_GUERRA__2_.html


Vídeo-aula:




Esquema-resumo:
Segunda Guerra Mundial


  • 50 milhões de mortos: o maior conflito da humanidade. Em comum com a I Guerra, a ambição imperialista
  • Diferenças: surgiam o nazi-fascismo e o comunismo. A guerra foi entre os aliados e opositores dos primeiros
  • Inglaterra e França: aceitaram o rearmamento da Alemanha para evitar o avanço comunista
  • Avanço nazista: ocupações de Áustria e Tchecoslováquia. Itália e Japão também se expandem.
  • Pacto de não-agressão entre Alemanha e URSS: surpreendente, mas conveniente. Combinavam a divisão da Polônia, autorizava os soviéticos a ocupar Lituânia, Letônia e Estônia. Ambos queriam ganhar mais tempo e se preparar para a guerra.
  • Invasão da Polônia: Inglaterra e França percebem o perigo e declaram guerra à Alemanha.
  • A Alemanha tem um exército ágil, com a Blitzkrieg (Guerra-Relâmpago) e ocupam Dinamarca, Holanda, Noruega e Bélgica. A invasão da França foi a demonstração final de força nazista. A Inglaterra só não é ocupada por ser uma ilha e ter Marinha e Aviação eficientes, apesar da força nazista.
  • Aliados (Inglaterra, França e União Soviética) contra o Eixo (Alemanha, Itália e Japão). Não era exatamente todos contra todos. Alemanha não estava em guerra com a União Soviética (ainda).
  • O Japão ataca na Ásia: China e Indochina para cortar fornecimento de borracha para Aliados, mas acaba afetando os EUA, que protestam e congelam bens japoneses em seu território. A solução para os aliados é produzir borracha no Brasil.
  • Em represália aos americanos, os japoneses atacam a base naval de Pearl Harbor, forçando a entrada americana na guerra (ao lado dos aliados), que se torna realmente mundial.
  • Rompendo o acordo, a Alemanha ataca a URSS, de olho em seu petróleo, cereais e outras matérias-primas.
  • Depois de intensas batalhas e milhões de mortos (principalmente em Stalingrado), os soviéticos expulsam os alemães de seu território, usando a tática da “terra arrasada” dentro do inverno rigoroso local.
  • Virada aliada: os italianos sofrem derrotas na África (e  nem o socorro alemão evita a derrota), os japoneses são derrotados na Ásia e no Pacífico e os alemães são expulsos da França (na operação chamada de Dia D)
  • Os aliados atacam a Alemanha, forçando seu exército a retornar e tentar defender seu país.
  • Holocausto: nos campos de concentração, milhões de pessoas (dentre elas, 6 milhões de judeus) foram assassinados. Lá, eram explorados ao extremo o seu trabalho e de outras minorias discriminadas (ciganos, Testemunhas de Jeová, “não-arianos” e homossexuais)
  • Mussolini é afastado do poder, a Itália passa ao lado aliado. O antigo líder fascista, ao tentar fugir, é preso, fuzilado e seu cadáver é pendurado em um poste ao lado do cadáver de sua amante.
  • Acuado, Hitler não quer ter o mesmo fim, e se mata, junto com sua esposa. Deixou ordens para nunca encontrarem seu corpo. O país se rende e é dividido em quatro zonas de ocupação, que mais tarde, se tornam a Alemanha Oriental (influência soviética) e Alemanha Ocidental (influência de EUA, Inglaterra e França).
  • O Japão não se rende até que é alvo dos primeiros bombardeios nucleares contra populações civis em Hiroshima e Nagasaki.
  • Ao final do conflito, os principais culpados (na ótica dos aliados) são julgados em Nuremberg e condenados. Optou-se por penalizar os líderes, não a nação alemã, para evitar a criação de um sentimento de revanche.
  • Surge a Organização das Nações Unidas (ONU), destinada a evitar novos conflitos e promover a cooperação entre os países.

SEGUNDO ANO - REVOLUÇÃO INDUSTRIAL

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https://www.4shared.com/office/V-nv6vYqei/REVOLUO_INDUSTRIAL__1_.html


Vídeo-aula:



Esquema-resumo:

  • O desenvolvimento das máquinas fez com que o trabalho humano fosse substituído pela automação e o surgimento de novas relações de produção
  • O desenvolvimento do comércio fez aumentar a concorrência entre os países. Era preciso oferecer produtos melhores e mais baratos.
  • A Inglaterra sai na frente: camponeses expulsos de suas terras formavam um contingente de mão-de-obra barata, e além disso, a população crescia muito rápido. Máquinas à vapor, reservas de carvão e minério de ferro e máquinas agrícolas faziam crescer a indústria têxtil.
  • Era preciso capital, que veio do comércio colonial e da rica burguesia.
  • As cidades crescem e passam a receber camponeses expulsos de suas terras.
  • Proletários: trabalhadores que só tinham a sua força de trabalho para vender. Não possuíam bens.
  • Divisão do Trabalho: o trabalho fica especializado e repetitivo.
  • Não havia legislação trabalhista: baixos salários, jornadas longas, não haviam direitos trabalhistas e assistência do governo.
  • Ludismo: movimento de destruição das máquinas, para evitar desemprego e pressionar patrões. Foi um fracasso, e só gerou mais repressão.
  • Sindicatos: associações de trabalhadores. Fundos de ajuda mútua entre trabalhadores. Deram início às greves como forma de pressão.
  • Carta do Povo (cartismo): movimento que exigia participação popular nas eleições e na política. No período, as eleições eram censitárias (de acordo com a renda)
  • Adam Smith: para ele, o egoísmo tinha um lado bom, trazendo benefícios para a economia, como a concorrência. Acreditava que o crescimento econômico estimularia a economia e traria o fim da pobreza.
  • O Estado deveria intervir o mínimo na economia e na sociedade.
  • Malthus: defendia que o crescimento populacional se dava de forma geométrica, enquanto a produção de alimentos, aritmeticamente. O governo não deveria oferecer ajuda para os pobres, que seriam responsáveis pela fome. Sob sua influência, o governo acabou com a ajuda aos desempregados.

Ano 1
Ano 2
Ano 3
Ano 4
Ano 5
Ano 6
Produção de alimentos
5
7
9
11
13
15
População
2
4
8
16
32
64

  • A Revolução Industrial estimulou o crescimento das cidades e da pobreza ao seu redor.
  • As condições de vida eram deploráveis: as pessoas moravam amontoadas em casas localizadas em bairros paupérrimos
  • A Inglaterra, com a Revolução Industrial, se firmou como a maior potência mundial da época.


PRIMEIRO ANO - HEBREUS E JUDAÍSMO

Slides com o conteúdo das aulas:

https://www.4shared.com/office/NwctN2bCei/HEBREUS_e_JUDASMO.html

Vídeo-aula:




Esquema-resumo:
  • Chamados também de judeus ou israelitas. Quase tudo o que se sabe sobre esse povo, está descrito na Bíblia, livro de fé que não foi totalmente comprovado cientificamente.
  • Por volta de 1.800 a.C., eram pasatores nômades, e chegaram à Palestina, uma região desértica.
  • Eram monoteístas. Criam em Yaweh (Jeová). Tal como os cristãos chamam de Deus.
  • Acreditavam que sua fé em Jeová seria recompensada com o Paraíso.
  • A Bíblia era a palavra de Deus. Nela está descrita a origem do mundo e a história dos hebreus.
  • Abraão, de acordo com a Bíblia é o pai de todos os hebreus, e conduziu um povo politeísta à terra, e destruiu a imagem de deuses.  Os doze filhos de Jacó deram origem às tribos de Israel.
  • Os hebreus migraram para o Egito, fugindo da seca. Com o tempo, foram escravizados.Os egípcio ordenaram a morte de todos os filhos dos hebreus. A mãe de Moisés o pões em um cesto no rio, e a filha do faraó o encontra.
  • Êxodo: fuga do Egito, sob a liderança de Moisés. No caminho, revelação dos dez mandamentos. Um novo pacto foi estabelecido com Deus, que dava proteção em troca de obediência.
  • Já estabelecidos na Palestinas, as doze tribos, antes governadas por Juízes, escolheram um rei para combater seus inimigos. Os primeiros foram Saul, Davi e Salomão, que deixou um livro de Provérbios.
  • Davi unificou o reino e estabeleceu a capital em Jerusalém
  • Após a morte de Salomão, o reino foi dividido entre Israel (norte) e Judá (sul). Os israelitas se uniram aos idólatras cananeus e dominados pelos assírios. Os de Judá foram levados para o Cativeiro da Babilônia, no reinado de Nabucodonosor, e libertados após os persas derrotarem os caldeus.
  • O templo de Jerusalém foi destruído por Nabucodonosor, reconstruído mais tarde e destruído pelos romanos. Os ataques sucessivos dispersaram os hebreus pelo mundo (a diáspora). Só retornaram no século XX, com a criação do estado de Israel.
  • Foi no território hebreu, durante o domínio romano, que nasceu Jesus Cristo.

terça-feira, 20 de junho de 2017

TERCEIRO ANO - NAZI-FASCISMO

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https://www.4shared.com/office/Q0yTD9Hnei/SLIDES_NAZISMO.html


Vídeo-aulas:


 







Esquemas-resumo: 

Fascismo e Nazismo

  • Europa pós I Guerra: fome, miséria e desespero. O Estado liberal e democrático fracassava, e surgia a defesa do autoritarismo, onde um grupo centralizador agiria em nome de todos.
  • Surgiam pequenos grupos violentos que ganhavam adeptos.
  • Comunistas: ganhavam popularidade com o desenvolvimento da URSS, e tentando eliminar o capitalismo.
  • A alta burguesia queria um governo que reprimisse os comunistas, disciplinasse os trabalhadores e acabasse com a crise. A Classe-Média e a pequena burguesia, com a queda no padrão de vida, acreditavam que as greves e a inflação gerassem tumultos. Para ambos, o nazi-fascismo aparecia como solução.
  • Idéias: anti-comunismo, anti-liberalismo, totalitarismo, culto à violência, xenofobia, nacionalismo, racismo, obediência ao chefe, irracionalismo. A democracia seria governo de fracos e corruptos.
  • Na Itália, havia uma decepção com a Primeira Guerra e com a crise econômica.
  • Fascistas na Itália: militares, veteranos de guerra, desempregados, bandidos, apoiados por empresários para perseguir sindicalistas e comunistas. Pregavam a superioridade do povo italiano.
  • Marcha Sobre Roma (1922): Chegada de Mussolini ao poder, confirmada por eleições fraudulentas e confirmada por uma intensa caçada à opositores.
  • Expansão militar: ocupação de Albânia, Etiópia, Absínia e Líbia e Tratado de Latrão: a Igreja Católica apóia o fascismo, em troca da cessão do Vaticano, e da oficialização do ensino católico nas escolas.
  • Apesar de tudo, a Itália cresce economicamente, dando apoio ao governo fascista.
  • Carta del Lavoro: pregação de união de classes. O Estado agiria como árbitro para intermediar conflitos entre patrões e empregados. Na verdade, tratava-se de um instrumento patronal.
  • Nazismo alemão: cresce pelos mesmos motivos da Itália, se aproveitando da crise, com propaganda eficiente e promessa de solução. Aproveitavam a divisão de seus adversários, mesmo sem nunca terem vencido eleições. Incendiaram o Reichstag (Parlamento), culpando os comunistas.
  • Hitler não fez nada sozinho. No seu discurso, se aproveitou da humilhação do pós-guerra, em que a Alemanha foi humilhada, da onda de desemprego.
  • O presidente von Hindenburg o nomeia chanceler (primeiro-ministro, 1933), e com sua morte, acumula os cargos e é nomeado Fürher (líder, 1934). Elimina a oposição, fazendo com que o país se nazificasse, através de uma eficiente máquina de propaganda e uma polícia secreta (Gestapo) e implantação de campos de concentração para inimigos do governo.
  • Perseguição aos judeus: ponto-chave do nazismo: já eram perseguidos na Europa desde a Idade Média. Considerados culpados pela morte de Cristo, sem-pátria, usurários. Eram o bode expiatório perfeito para os nazistas. Foram afastados do serviço público e da convivência com o restante da sociedade.
  • Nem todo alemão era nazista, apesar do amplo apoio dado à Hitler.
  • A Alemanha se reergue, impulsionada pela indústria militar, sob vista grossa da Europa, que não faz nada para deter as invasões da Áustria e Tchecoslováquia. Pelo contrário, torcem para que um conflito entre Alemanha e União Soviética arrasem os dois países.
  • Guerra Civil Espanhola: fascistas espanhóis (falangistas) tentam derrubar os anti-fascistas do poder, com apoio da alta burguesia, Igreja Católica e forças militares italianas e alemãs, que fazem um campo de testes para a II Guerra. Liderados por Franco, tomam o poder, e instalam uma ditadura por mais de 30 anos.

SEGUNDO ANO - CAPITALISMO E SOCIALISMO

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PRIMEIRO ANO - ROMA ANTIGA

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Vídeo-aulas:





Gladiador, filme completo dublado:




Esquemas-resumo:

Roma Antiga

  • Dominaram o Ocidente, e nos deram a língua latina, o direito e o calendário
  • Lenda sobra a fundação: os gêmeos Rômulo e Remo e a loba.
  • Sociedade dividida em classes. Patrícios: membros das famílias mais antigas e ricas. Se reuniam no Senado. Derrubaram o último rei e construíram a Res Publica (coisa pública). Plebeus: eram pobres, tinham liberdade restrita, mas não tinham terras. A questão agrária era tema complexo.
  • O Senado indicava dois cônsules (mandato de um ano) e os ditadores (temporários, em tempos de guerra).
  • Censores: censuravam os candidatos que prejudicassem os patrícios.
  • Tribunos da Plebe: representantes plebeus, que vetavam decisões do Senado que prejudicassem a plebe. Destaque para os irmãos Tibério e Caio Graco, que instituíram a distribuição de trigo.
  • Os plebeus conseguiram a inserção das leis escritas (12 tábuas)
  • Os plebeus freqüentemente se rebelavam, exigindo o fim da escravidão por dívidas, a permissão do casamento entre patrícios e plebeus, etc.
  • Roma expandia seu território através de guerras e com isso, obtinha mais escravos. Passos decisivos foram as vitórias sobre Cartago na luta pelo controle do Mar Mediterrâneo. Havia uma discussão sobre quem ficaria com as terras, patrícios ou plebeus.
  • Ao invadir a Grécia, os romanos incorporaram sua cultura e religião.
  • Revoltas de escravos, lideradas pelos gladiadores, escravizados nas guerras.
  • Divisão dos patrícios: optimates (elitistas) e populares (favoráveis ao povo)
  • Mário: general que profissionalizou o exército, incorporando populares, e que participou da primeira guerra civil, contra o general optimate Sila.
  • Mais tarde, os generais César e Pompeu disputam o poder na segunda guerra civil. César vence a disputa, é nomeado ditador vitalício, toma medidas populares, mas é assassinado por aliados.
  • Otávio e Marco Antônio disputam o poder. Marco Antônio se alia à Cleópatra (amante de César), é cercado no Egito e se suicida com ela.
  • Otávio “Augusto” (sagrado) é aclamado Imperator Cesar Augustus (Imperador)

terça-feira, 16 de maio de 2017

SEGUNDO ANO - ECONOMIA COLONIAL

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Esqumas-resumo:



O período da cana-de-açúcar

  • Produto caro na Europa, que encontrou solo fértil no Brasil.
  • Engenhos: as usinas daquele tempo e centros produtores de açúcar. Eram latifúndios com imensas plantações e máquinas para a produção.
  • Sesmarias: terras recebidas dos donatários, com a preocupação de ocupar e produzir.
  • A principal mão-de-obra era a escrava (“as mãos e os pés do senhor de engenho”). A=Os melhores engenhos tinham máquinas movidas a tração animal. Pequenos proprietários produziam aquilo que faltava nos engenhos, fortalecendo o comércio no mercado interno. Os portugueses já plantavam cana-de-açúcar na Ilha da Madeira, com sucesso.
  • Modelo plantation: latifúndio, monocultura e exportação.
  • Técnicos no engenho para cuidar das máquinas: mão-de-obra livre, trabalho especializado e bons salários
  • Nordeste: condições favoráveis de solo, administração das capitanias e proximidade com a Europa.
  • Família patriarcal: toda ela sob o comando chefe, que determinava o rumo de seus membros, com poder de vida e morte sobe todos. A sociedade era ruralizada.
  • Haviam leis que obrigavam os fazendeiros a venderem somente para comerciantes portugueses.
  • Os holandeses emprestavam dinheiro a juros para a produção do açúcar, que era levado para a Holanda para refino e distribuição no resto da Europa. Rota do açúcar: Brasil > Portugal > Holanda > consumidores.
  • União Ibérica: o trono português, que estava vago, foi ocupado pelo rei espanhol Filipe II. Espanha e Holanda eram rivais na política européia, e a primeira impôs barreiras para a participação holandesa na produção da cana-de-açúcar brasileira.
  • Invasões holandesas ao Nordeste brasileira: fracassou em Salvador (1624), e sucesso no Recife (1636), para não perder o controle sobre o comércio do açúcar.
  • Para obter o apoio dos donos de engenho, os holandeses não ameaçaram sua propriedade, e enviam o príncipe Maurício de Nassau, que faz uma eficiente administração, mas que desagrada aos seus chefes, com a sua popularidade e os gastos com a urbanização.
  • Fim da União Ibérica: Portugal retoma a independência. Era fundamental para os portugueses a retomada do lucrativo comércio açucareiro. No entanto, os produtores de açúcar estavam satisfeitos com a relação comercial com os holandeses
  • Sofrendo com a concorrência inglesa no comércio europeu, os holandeses passaram a explorar os senhores de engenho, que passaram a apoiar a retomada portuguesa.
  • Expulsos, os holandeses foram plantar a cana-de-açúcar nas Antilhas, rebaixando os preços.
  • Nem só a cana-de-açúcar era produzida no Nordeste. Havia uma produção pecuária (com trabalhadores livres) e de produtos alimentícios, para abastecer o mercado interno, além de uma razoável produção de algodão, mandioca e milho. A produção de tabaco servia para a troca por escravos no mercado externo.
  • Tentativas de ocupação francesa no Brasil, no Rio de Janeiro e em São Luiz, por motivos religiosos.
  • Revolta dos Beckman, no Maranhão, contra as Companhias de Comércio e pela escravidão de índios.
  • Guerra dos Mascates: Senhores de engenho (Olinda) contra os comerciantes (Recife). Recife se tornara vila emancipada de Olinda, e mais tarde, a capital da Capitania.
  • A expansão do território brasileiro

    • Nem sempre o Brasil teve esse tamanho e poucas regiões haviam, até 1700, sido ocupadas de fato (Nordeste, Rio de Janeiro e São Paulo). A desatenção espanhola permitiu o avanço sobre a Linha de Todersilhas.
    • Os portugueses construíram fortalezas na Amazônia (beira de rios), incentivaram missões jesuíticas (para a cólera de drogas do sertão, que enriqueceram a ordem e a Igreja).
    • Interesse português no rio da Prata: fundação da Colônia do Sacramento (atual Montevideo, Uruguai) nas terras espanholas, instalando um porto de frente para Buenos Aires.
    • Envio de imigrantes da Ilha portuguesa dos Açores para Desterro (atual Florianópolis) e Porto dos Casais (atual Porto Alegre).
    • Missões jesuíticas no Sul: gado, erva-mate para índios, que trabalhavam sob rígido controle, apesar de serem defendidos por religiosos de ataques bandeirantes.
    • União Ibérica (1580-1640): Portugal e Espanha tinham o mesmo rei, mas governos diferentes.
    • Bandeirantes: caçadores de escravos indígenas e busca de metais preciosos. Partiam geralmente de São Paulo, e contavam até mesmo com índios “aculturados” no seu grupo. Chegam até o Nordeste, e ultrapassam a linha de Todersilhas. A pouca atividade econômica de São Paulo os fazem ter pouco contato com a metrópole.
    • Em São Paulo era comum que a língua tupi fosse mais usado até que o português. A falta de mulheres brancas (as condições de vida eram péssimas) estimulou os brancos a se unirem com as índias.
    • Os bandeirantes também atacam quilombos, como o caso de Palmares, destruído após um ataque a partir de São Paulo.
    • A Confederação Indígena dos Cariris também foi atacada. Tratava-se de um aglomerado indígena que estava sob proteção de religiosos, entre a Bahia e o Piauí. Na impossibilidade de se escravizar, trinta mil índios foram mortos e tiveram a cabeça decepada.
    • A ocupação holandesa na África Portuguesa dificultou a vinda de escravos negros, encarecendo o “produto”. Era mais barato caçar índios, mesmo com a oposição da Igreja.
    • Período barroco nas artes: dos séculos XVI ao XVIII. Poesias satíricas de Gregório de Matos (o Boca do Inferno) e complexos textos do Padre António Vieira. As igrejas do Século XVIII (Minas no período da mineração) não eram barrocas, mas no estilo rococó.
    • Os franceses fundam São Luiz, e para defender o Nordeste brasileiro, os portugueses constroem fortalezas que dão origem à cidades (Natal, Fortaleza e João Pessoa)
    • Ouro e diamante só foram descobertos em escala razoável no fim do século XVII.
    • O Tratado de Madrid praticamente configurou o território brasileiro.O território se expandiu rumo à Oeste e a Amazônia foi ocupada.
    • Resistência de índios e jesuítas em Sete Povos das Missões, atacados e trucidados por espanhóis e portugueses. Os índios e jesuítas não aceitavam que seu território saísse do controle espanhol e passasse para o português.

    A mineração no Brasil

    • Exploração concentrada na região das Minas Gerais, no leito de rios ou minas terrestres. Se concretizava o sonho de extrair metais preciosos, assim como faziam os espanhóis na América.
    • A notícia da existência de minas atraiu inúmeros aventureiros, que iam em busca de lucro fácil.
    • Guerra dos Emboabas: Minas pertencia à Capitania de São Paulo (antes, boa parte pertencia ao Espírito Santo), cujos bandeirantes descobriram ouro na região e não aceitavam a presença de forasteiros, chamados de Emboabas nos garimpos. Depois de conflitos armados entre as partes, o governo português assumiu o controle da região mineradora, e criou a Capitania das Minas Gerais.
    • Quase a totalidade dos trabalhadores eram escravos, alguns dos quais, que conseguiam ascensão social, como nos casos de Chico Rei e Chica da Silva.
    • A área descoberta era dividida em quinze lotes (datas). Uma para o descobridor, uma para a Coroa portuguesa, e as demais eram leiloadas.
    •  O governo ainda cobrava o quinto (20%) de todo o ouro encontrado. Nas Casas de Fundição, o ouro é derretido e transformado em barras. A não-circulação do ouro em barras configurava contrabando.
    • Foi determinado que o ouro somente poderia ser levado do Brasil através da Estrada Real, que conduzia ao Porto do Rio de Janeiro. Estradas e navegação para o Espírito Santo foram proibidas e sintetizadas na frase: “quanto mais caminhos houver, mais descaminhos haverá”.
    • A capital brasileira foi transferida de Salvador para o Rio de Janeiro, para fiscalizar mais de perto a mineração. Ali se instalavam os traficantes de escravos.
    • Tratado de Methuen, entre Portugal e Inglaterra, chamado de “panos e vinhos”. Os portugueses deveriam comprar tecidos ingleses e vender vinhos, em cotas muito menores, como pagamento de dívidas comerciais. Como conseqüência, os lucros da mineração brasileira se encaminhavam para os ingleses.
    • O crescimento urbano exigiu que produtores de outras regiões levassem seus produtos para a região mineradora. Não havia comida para todos, e ser comerciante de alimentos poderia dar mais lucro que ser dono de minas.
    • A sociedade açucareira era rural, e a mineradora era urbana. As pessoas mais ricas moravam na cidade.
    • Surgia uma classe-média colonial, em função da mobilidade urbana e social da economia mineradora. Apesar disso, ainda apenas o filho mais velho tinha acesso à herança.
    • A ostentação do período se refletiu nas Igrejas e expressões artísticas, como pinturas e esculturas, nas quais se destacaram as obras de Aleijadinho.
    • A criação de gado ligava a região mineradora com o Sul e o Nordeste do Brasil. A carne era levada charqueada para o consumo nas minas, pouco se dedicava à pecuária.
    • Outros produtos consumidos: açúcar, algodão e drogas do sertão (castanha, baunilha, guaraná, cacau, etc).
    • A crise portuguesa, a queda na extração e o aumento do contrabando forçou a criação de uma cota fixa para o pagamento do quinto. Por isso, foi instituída a derrama, o confisco de bens para que se atingisse a meta.
    • A instalação de fábricas era proibida no Brasil, por conta do pacto Colonial português.
    • Os jesuítas foram expulsos do Brasil, e seus bens (terras e escravos) foram confiscados.

    Revoltas no Período Colonial

    • Influências: Iluminismo e Independência dos EUA.
    • O Brasil crescia muito, e a exploração portuguesa fazia crescer a idéia de que o Brasil era excessivamente explorado pela Coroa Portuguesa.
    • Estudantes vindo da Europa, influenciados por noções de liberdade e política da época.
    • Inconfidência Mineira: justificada pela exploração na região mineradora. Quase todos os membros pertenciam à elite local (donos de terra, escravos, minas e gado, juízes, médicos, padres e militares). Tiradentes era o único pobre que foi descoberto.
    • Planos dos inconfidentes: independência, criação de indústrias e faculdades. No entanto, não se falava em acabar com a escravidão.
    • A rebelião nunca chegou a acontecer. Joaquim Silvério dos Reis delatou seus companheiros em troca do perdão de suas dívidas com o fisco.
    • Na devassa (processo), Tiradentes foi o único enforcado. Alguns foram perdoados, outros degredados para a África. Cláudio Manuel da Costa foi “encontrado” morto na prisão.
    • A memória de Tiradentes como herói só seria resgatada após a Proclamação da República, quand se precisava de um herói “brasileiro” e republicano (D. Pedro I era português e identificado com a monarquia).
    • Conjuração baiana: de caráter mais popular, e inspirada pela Revolução Francesa. Se falava inclusive em fim da escravidão, atraindo a participação de escravos. O movimento foi abortado logo no seu começo e o massacre foi maior que na Inconfidência Mineira.
    • As idéias liberais vindas da maçonaria começavam a chegar ao Brasil no fim do século XVIII.
    • Diferenças entre mineiros e baianos: em Minas, havia a decadência do ouro, e na Bahia, o início de recuperação do açúcar forçou a alta dos preços e trouxe o povo para a revolta.
    • A maior participação popular na Conjuração Baiana, o que assustou mais as elites.Esse grupo passou a colaborar com as autoridades portuguesas temendo a perda de controle da situação para o povo.